segunda-feira, 4 de outubro de 2010

condição humana


Sempre achei que era capaz de tudo ou pelo menos de quase tudo o que me propunha fazer, a verdade é que sou uma pessoa forte, mas, e há sempre um mas, deixar de fumar está a dar comigo em doida, e ainda não deixei, só reduzi.
Estupidez, porque nem gosto muito do sabor do cigarro, mas gosto muito da companhia que me faz.
Há lá no mundo coisa melhor para me curar as neuroses psicoticas?
Faz mal, pois faz. As pessoas morrem de cancro, pois morrem. mas como se faz para não ser difícil renunciar a 19 anos da nossa vida em comum, e uma pessoa não consegue separar-se assim de quem nos faz mal mas não nos chama nomes nem nada do gênero.
Não é fácil, ponto.
Não me venham cá com a treta que vou sentir-me melhor, que vou deixar de ter mau hálito, e outras tantas coisas que já não consigo ouvir.
Sai caro é o único ponto que consigo admitir no meu deste meu estado de dependência.
sou uma pessoa dependente de nicotina e cafeína e possivelmente de outras inas que não me lembro agora.
se calhar um dia vou achar que isto que acabei de escrever é lamentável, também nunca disse a ninguém que era perfeita.
Posto isto já disse barbaridades demais hoje , até amanhã

1 comentário:

albana disse...

como eu te entendo...eu consegui, mas foi tão tão tão dificil!!!!

A minha saúde estava mesmo em risco e tive que optar!
Ainda hoje fumo em sonhos tal é a saudade!

bjokas e coragem